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Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes - Maio Laranja



Por que existe o Maio Laranja?

O maio laranja sinaliza a campanha de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, objetivando informar, sensibilizar e combater essas formas de violência. Sua realização toma como imprescindível auxiliar na identificação dos primeiros sinais de vitimização e alertar sobre os vários contextos onde ela ocorre. Também configura "um mecanismo de mobilização social, que pressiona pelo fortalecimento do sistema de garantia de direitos e da rede de proteção social" (Neide Castanha, 2022).


O que é exploração sexual?

A Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes consiste em casos de abuso sexual de crianças e adolescentes mediados por algum tipo de remuneração.É um fenômeno social de alta complexidade, atravessado por marcadores de gênero, raça e classe. A exploração sexual pode acontecer em contextos de tráfico, pornografia, prostituição e turismo sexual.


Como se dão os casos de abuso sexual no Brasil?

Segundo o Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, realizado pela UNICEF e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), entre 2016 e 2020, uma média de 45 mil crianças e adolescentes sofreram violência sexual por ano. 123 casos por dia - um jovem violentado a cada 5 horas. Crianças menores de 10 anos representam 1/3 dos casos. Além disso, dois em cada três casos acontecem dentro da própria casa, por membros da própria família ou próximos à criança.


O que posso fazer frente essa problemática?

A educação sexual é imprescindível para a proteção de crianças e adolescentes contra o abuso. No caso de crianças, explique para a ela(e) quais são as partes íntimas do corpo, para que elas sejam capazes de identificá-las, e oriente-as a não deixar que ninguém as veja ou as toque. Pode haver abuso de contato, sem contato ou abuso on-line, explique isso à criança. Também cabe conversar sobre permissão e consentimento.

Escute a criança de forma acolhedora. Estabeleça uma relação de confiança e ensine que ela não deve se silenciar frente tais situações. Incentive que ela conte sobre seu próprio corpo e sobre possíveis experiências de abuso - NÃO A INTERROMPA com perguntas e NUNCA deve-se adotar uma postura punitiva contra a criança nessas situações. A responsabilidade do abuso é inteiramente do abusador.

A denúncia segue sendo a ação mais importante em qualquer caso de violência ou violação de direitos da criança e do adolescente. O processo é anônimo e você não precisa de provas, uma vez que a maior prova é o relato da criança ou do adolescente.

DENUNCIE!

Disque 100 ou acesse www.disquedenuncia SaferNet.



Matheus Teixeira Reis

Graduando em Psicologia

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